Páginas

terça-feira, 20 de abril de 2010

E pra onde foi tudo aquilo?

Ah meu bem... Era coisa boa, pura e louca, não me defino boazinha, puritana, nem mesmo insana. Mais o que há de errado agora? E o que havia assim de tão errado antes? Um palpite, um coração desnumbrado, sim, fascinado demasiadamente e porque não? Loucamente cego por um apreço, daqueles maiores descritos como “amor”!? Garanto, aqui não há muito do que era em sonho, nem do que ansiava por reciprocidade! Venho por meio destas palavras sobrepondo-me sobre linhas e sem que corra nenhum risco de hipocrisia afirmar-te . O pecado também já me atraiu afinal quase sempre um ou outro se submete a tão excitante fraqueza. Mais como lei e curso natural da vida, já debitei minha conta com minha consciência. Isso também é inevitável. Hoje, cravo com o punhal do tempo uma única certeza no meu peito; A Paz que preciso quem a terá sou eu! Ah, e a venho moldando com tanto cuidado, feito uma mãe que acalenta sua cria, que não a desperdiçaria por uma paga tão minúscula, sendo ela quão absurda então! Veja bem meu bem, lhe digo com a maior franqueza do subtendido, “Eu posso ser sob qualquer circunstância a Montanha, basta que Maomé me peça que seja ” E ouça, escute bem esse estardalhaço de ferros caindo no chão, são as minhas armas, pegue-as se assim desejar.Dizem as boas línguas que, em Terra de Paz não é necessário armas, e eu, estou caminhando incansavelmente pra lá, por favor não me venha com perguntas impróprias, não desvie o meu olhar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário