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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Como se fosse.


Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.


Não sei.

Eu sou, acordar de madrugada chorando. Porque não posso fazer nada pelo meu pai, nada que tecnicamente sirva. Sou o medo terrível que minha mãe arranhe o dedinho mindinho dela, em conseqüência à sensação de incapacidade em relação a primeira frase. E mesmo assim não conseguir voltar pra casa... Eu sou dar vinho e chocolates de presente de natal pra amigas e perceber que machos, sempre eles, vão por um motivo ou dois, ser inexoravelmente, maiores do que essa infame chamada amizade. Ou não. Eu sou, definitivamente, não discutir com mais ninguém, porque cansa. E deixar pra lá, embora pareça frio é bem menos trabalhoso. Eu sou não gostar mais nem um pingo sequer do natal. Porque é bom com a família: pai e mãe, reunidos. E enfim heim... Sendo que por isso tenho mais tempo pra pensar nos que estão na sarjeta enquanto o que mais vejo é comida e desperdício, podendo não ser. Eu sou sentir alívio quando o ano novo chega, sem nem saber porque. Mas, eu também sou fazer pintinha em quem se atrever fazer peitinho em mim. Sou dançar feito uma tapada com mulecagem quando tem alguém comigo, só porque eu sei que vai morrer de vergonha. Eu sou simular posições (ram) quando estão querendo falar sério comigo. Menos quando é minha mãe, eita, ela tem orkut. Sou conversar com aqueles manequins cada vez mais vivos das lojas e adorar quando vejo alguém me olhando como se eu estivesse no lugar errado. Eu sou responder verdade com sarcasmo, sempre. Ex.: Lay, vamos sair?! - Haaa, eu tenho dois reais todinho, mas um rebolado que dá gosto, paga? Sou sorrir até fazer xixi nas calças e so parar porque tô com nojinho. Eu ando por aí, sempre seguindo, ouçam os burburinhos...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Conquistas

Pronto, tenho duas coisas já. Um Blog e um Bores!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dor de cabeça.


E o que é que "todo mundo" sabe mesmo? Ah claro, que nunca mais arrumei um namorado,e que por conta disso ando na boca de falatórios descarados! Sabe-se também , que por muito pouco crio uma relação conciliada até com o Advogado do Diabo! O que muita gente não quer saber é que cabe a mim e a outra parte envolvida, não ao que possam pensar, se vou ou não viver em guerra contigo! Porque és tão falsa a mim? Por nunca te trair? Nem a Você, Nem a Você, Nem a Você! A ninguém a não ser Aquele que jamais merecera. É... geralmente ao ponto em que se encontra e por quem fizemos, ninguém jamais merece! Mas o seguinte é: Na veia dramática e importante dos meus dias, correm muito mais que isso. Talvez o Pai tenha trocado a família velha por uma novinha em folha. Ou o Irmão, após sete anos e por motivos de Desilusão Amorosa, tenha se visto sozinho e vindo até a Irmã e dito: Eu sempre estive aqui, mas não contigo como deveria. Te amo! Pode ser que talvez também, a Mãe tenha encontrado uma saída no Álcool, por ter tido a decisão de sair do termo: "Casados"! É, e talvez bem talvez eu já quase morresse por já ter matado.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Detalhe

Agora me pergunto de que tanto era cheio, inundado até as bordas... Só sei isso, que era muito e durante muito tempo me arrancava daqui quando bem entendia. Hoje, deparo-me procurando, chego sempre a sentir a terra entre as unhas em seguida o sangue. Sinto-me ladeada das certezas mais incertas em bem sufocada do nada. Há algo de errado nesse peito a me batucar, parece por tudo, querer mostra-se servir. Ainda Ser, Vir.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Só saber.

Lidar com gente, é uma tarefa árdua e diária. Todos os dias estamos sujeitos a conhecer Um amigo que poderá ser a melhor dádiva nos oferecida, O amor da vida, Ou quem irá nos tirar a vida. Viver nos lança a prática de sermos vulneráveis e permissivos e é isso que determina o traçado de quem seremos. É inadmissível que um ser possa se sentir sozinho mesmo estando cercado de gente. Como já disseram: “Nenhum homem é feliz sozinho”. Acho que quem disse isso, sabia um pouco de nós mesmos. Também é fato que uma Pessoa só se mostra plena em verdade, quando se encontra revestida de dor, dor do sentir, do perder, do não ter respostas de si mesmo. Acredito que a entrega de um sentimento por inteiro, daqueles de te arrancar d’uma vez fora da órbita da sua vida mesquinha e cotidiana, essa entrega é perigosa. As respostas a quem você feriu pra isso vem sempre com mais força do que veio a vontade de fazer diferente, de acreditar em quem nem sabemos quem era de fato. Você, raramente conhece alguém na fossa pra que possa ver a real cor que reflete os olhos da mesma. Não, não se preocupe, se você se considerar uma pessoa infeliz por ser sozinha, por já ter arriscado e o sabor da resposta veio a amargá o que nem você sabia antes ser tão doce. Considere-se ao menos mais sábio. Se conheça, estuda a você mesmo. Se garanta de uma certeza que a próxima vez será melhor.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Vários beijos, Uma intenção.


Teus beijos na minha nuca,
a pele e a resposta em arrepios.
Um comando, a mão dessa vez manejando
meu quadril para o seu... Bocas que se abrem,
olhos que se fecham e a chance de te devorar chega.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Limpa, Bem limpa.

Dizem que quando damos a fazer uma faxina na dispensa, no quarto ou no porão é por que a coisa dentro de nós mesmo que anda precisando de uns ajustes e meio que subliminarmente, começamos por fora o que devemos ajeitar por dentro. Quando em quando faço essa faxina no meu quarto, mudo as coisas de lugar, troco os lençóis dos meus casos mais antigos , mudo a fechadura que dá acesso as minhas memórias mais impróprias , devo alardear, funciona . Dou-me a emoldurar de uma forma diferente os quadros cujo o poeta já dizia “Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais...” E agora estou-me aqui vendo Meu lugar, Meu canto com um desarrumado diferente de um jeito mais Preciso , regado a decisões pra valer! Mais firme de uma vontade de rasgar as cartas que não fazem mais parte do que fui, de me desfazer de fotos e penduricalhos que ao olhá-los não permite que se passe nada na minha cabeça, e ao perceber isso, fico procurando pelo quê estou tentando recordar. – Coloquei uma textura bem laranja em uma das paredes e uma tinta amarelo pardo nas outras , é declarado que as cores tende a nos ajudar com o ânimo, ou alguma coisa assim... tenho também agora uma cama diferente, daquelas digamos, esteticamente confortável , mudei tudo de lugar , coloquei uma fechadura nova, pois a antiga não funcionava mais, isso pode ser entendido das duas formas, literal e pejorativa! No mural de fotografias novo, não tem nenhuma foto, eu havia escolhido e separado umas pra colocar , mas diminuíram consideravelmente a quantidade de gente. E isso me fez tomar uma decisão, só irá para o mural aquelas que jamais deverá sair de lá. Só que também me veio na cabeça que não sou eu quem vai decidir quem vai ou não falhar pra merecer permanecer/sair do tal mural... Essa é mais uma de muitas decisões , daquelas que me fazem ver que embora eu Mude, melhore e decida fazer faxinas com determinação, àquilo que me cerca , que fez ou fará parte da minha vida, não está mudando comigo, que não é readaptável ao que de bom e novo se faz todos os dias em mim, vejo como se todos os dias eu tomasse total prudência no trânsito, mas isso jamais impedirá que outro carro venha a bater no meu... E em meio a tantas perguntas , tenho Uma resposta , que consegue me confortar. E não hesitarei em dizer: Eu venho fazendo a minha parte.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Rá, 'Me'.


Meus feitos e vontades, risos e vaidade. Você, quem quer que seja, se parar pra reparar um pouco em mim saberá algumas coisas, como: Que faço covinhas nas buchechas ao sorrir e sincronizada mente meus olhos pequenos se apertam e estreitam, quase fechando; Que costumeiramente paro e fico observando o que me cerca e ao passo em que fixo meu olhar em algo, mudo de feição, assim como se estivesse conversando comigo mesma e com o que vejo; Que sou bastante opniosa; Sarcástica; E, embora a contragosto sou super irônica; Irritável e arredia com atrevimentos de mal gosto. Ou seja, com algumas horas comigo saberá até demais. – Mas não saberá por exemplo,Que durmo deitada com o peito e o rosto pra baixo e que antes disso adoro me ‘embalar’ balançando o quadril e esfregando o ‘peito dos pés’ na cama, que me ajeito dobrando uma perna e reclino um pouco pro lado; Que quando choro falo tudo que sinto com a voz embargada, e embora algumas frases quebrem no meio, você consegue entender muito bem o que digo; Que quando dou gargalhadas me protejo para tentar não molhar as calças; Que danço desingonçadamente em comemoração, quando saídas em cima da hora dão certo com minhas amigas; Não saberá o que significa: Uma cruzada de pernas no teatro; Nem a que ponto vai uma noite com as minhas e os meus regada a madrugada e drinks; Nunca saberá se tenho de fato um caso com o Vizinho ou se apenas ladro sem morder; Temerá , se for esperto, que eu nunca fui realmente louca por você; E pensará se as coisas que não correspondem ao que pensa que fui, tem ligação com coisas acometida ao meu nome; Saberá você e seu travesseiro, que no dia que eu Te quiser você vai saber por mim, e que eu jamais permitirei que alguém o faça em meu lugar!

Convite

E dizer que não sou menos do que você possa supôr, sempre serei mais. Levo a vida a flor da pele, sou latina americana, tenho meus fantasmas e ultimamente um nó na garganta, que finca e remói pela ância de dizer a quem queira saber por mim, quem eu sou. Exausta de segurar o escudo pesado da incerteza de me calar e deixar pra lá, em me importar e fazer trincar. Sou um sorriso escancarado e uma conversa que pega no teu ponto mais faco, de uma forma mansa , faço qualquer um entender que o quê você prefere pensar de mim não é nem de longe o que vem de mim, já disse isso antes: “Posso ser sob qualquer circunstancia a Montanha, basta que Maomé me peça que eu seja” E, trocando em miúdos, Vou aí, se me chamar!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Rafael Chaves Costa.

Era uma vez uma Menina e seu Primeiro amor... Ela o conheceu na escola e com uma rapidez incrível se tornaram bons amigos não se sabe em qual momento, se apaixonaram um pelo outro mas nenhum dos dois sabia como lidar com isso, e continuaram a se tratar como amigo embora mais hostís, mas ainda sim,um pouco mais permissivos ao flerte! (...) Em um belo dia eles e seus colegas de escola , resolvem ir passar o final de semana no sítio e mesmo que houvesse horas do dia em que eles se encontravam sozinhos, o tema sítio parecia trazer algo mais. Como de fato, ele tinha uma namorada mas não a levou e ela, torcia pra isso. Chegou a noite hora de todos arranjarem seus lugares pra dormir, e Ela que tinha a fama de ser muito medrosa não ia parecer nada estranho que alguém fizesse a gentileza de dormir ao lado dela e naquele caso, o Garoto magro viria bem a calhar. Como foi, os colocaram pra dormir juntos e a noite se encarregou de aproximá-los, então bem próximos, surge o primeiro beijo, e mais alguns temperados com os abraços mais adoráveis trocados. Dormem e na cabeça fica a sensação de desejo realizado, ou parte dele, mas também fica a preocupação de como lidariam com o dia seguinte. Chega a hora de voltar pra casa passam-se os dias na escola e as coisas acontecem como teriam de acontecer, ele termina o namorico, eles se declaram e ficam juntos, namorando dessa vez! Com alguns contra, outros a favor vão seguindo, com o amor mais recíproco e verdadeiro sentido por ela. Só que o tempo passa e a rotina mesmo pra um casal de 16 anos traz a força que o tempo sempre traz, Ai surgiram as descordâncias. Dessa vez, com o colegial já terminado e os monstros da resposnabilidade crescendo junto, ela tinha planos que ele não fazia muito força pra realizar. Pra ele, do jeito que estava, era bom e ele não era muito de arriscar, procurar mais. E pra ela, o Amor mais puro que vivera não estava sendo o suficiente, e por motivos que na hora , ela so soube arremessar a ele, pelo fato de não ter coragem suficiente de admitir que ela não queria ficar so alí e que não estava conseguindo vê-lo ao lado dela nos sonhos futuros.Por opniões que ela havia plantado na cabeça a fazendo mascarar com covardia, passando a enxergar defeitos nele que até então não era problema nenhum, mas passara a ser pois ia lhe servir de argumeto, uma espécie de álibe. Ela, com suas atitudes meramente covardes não foi capaz de se despôr a dá um fim no relacionamento, fez com que ele o fizesse. Mesmo havendo amor, os tais desejos falara mais alto e ela seguiu com lágrimas e medo diante do que estava prestes a fazer: Não ser capaz de lutar por ele. E assim isso feito um veneno de cobra que lhe dá o bote que mesmo com a dor e o reconhecimento de qual cobra foi que lhe picou, você não consegue evitar que o veneno se espalhe pelo resto do corpo. A dose foi sucinta, deixando sequélas e nesse caso, cruel o suficiente pra não matá-la.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Falei

“Não te irrites, por mais que te fizerem. Estuda a frio o coração alheio. Farás, assim, do mal que eles te querem, teu mais amável de sutil recreio.” (...) Eu o faço, sigo, rezo esse dizer como quem segue o incostante medo de me perder, de novo. Posso aqui, agora citar um traçado com potinhos pra você cobrir e ao falar de Uma pesssoa , você verá se quiser, como as histórias se repetem e se designam a um turbilhão de coisas maiores e mais fortes. Pois bem, vou falar de Conquista, Cobiça, Ego, Trair Seus Próprios Isntintos . Confiar numa coisa sem expecativa paupável. Lá vem Ele, entrando na sua vida. Vem como um amigo, a forma basicamente mais linda, e não se esqueça ele está Mascarado você não sabia, até que começa a conquista subtendida, de uma forma escuza pois as coisas ainda não podem acontecer, o que não siginifica que não acontecerá. Já era, se entregou ao tal sentimento, ao abraço e todo o resto. Não fugindo da questão Ego/Mulher/Ego vem o ciúmes dele, de uma forma que se você nunca teve, sempre sonhou, de uma forma louca. Ele expressar que tem medo de perdê-la, que vive por você. Aí acaba, não do nada, mas da certeza dele, aquela que o faz ter garantias que a presa tá rendida. Passa a ser sua vez, totalmente despida do medo de não ter mais os olhos dele em você, você se lança a uma eterna paranóia, atitudes infantis e não menos sinceras de que alguma coisa está errada, aquela atenção que era voltada a você, ta se disipando e Ele,vem com a pergunta que fará parte de você agora: Você tá louca? Sim, você está. Vai acabar, você vai chorar mas depois ficará pior. Quando acabar, nas mãos dele estará seu coração, seus medos, segredos, sabor tudo alí na mesa , exposta por ele ao mostra o que conquistou e como jogou fora. Virá a falta de respeito, antes disso o silêncio e o pior de tudo, ele sairá de você fazendo você crêr que ainda tem história a ser escrita que o "ponto final" nunca foi dito, você terá que VER.

(...)


Questão mais ou menos de Doze Meses atrás... Enquanto eu ocilava e ociava entre crescer e ficar plana. Quando as alfinetadas surgiam e os boatos falso testemunhos sobre mim, recaíam como luva pra vida de alguns. Eu nada alardiei, me limitei a sussurrar desfafos, não me moví no que se refere a Devolver Tapas. Muita coisa nesse tempo mudou, o roteiro foi reescrito e seguirá assim. Hoje dou-me e Me Viver sempre que penso em fazê-lo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Absolutamente Zero

Eu sinto que é do coração, mas que de alguma forma do lado que não bate mais.Me refiro a questão do Não Bater pois não dá mais sentir. É estranho, vazio considerávelmente doloroso, Latinamericanamente falando, que o quanto Apostar; é uma grandissíssima estupidez! Quando não se tem nada a perder é logisticamente possível e se torna metade das chances de se ter um ganho. Caso contrário, você está simplesmente convidando que a "aventura" entre porta a dentro com nossos olhos egoístas vemos que tudo considerado monótono não passa de: verdade , sentimento recíproco e felicidade e é no que estamos jogando os pés, inconcientemente temos total conhecimeno disso. O que se torna mais debochável nisso é que quando o Pau Trinca, puta que pariu! Ainda nos perguntamos porquê(?). Rs, e dá-lhe sentimento de tristeza, injustiça, amargura dita. Ah, antes não vinhessemos com essa de que a carne é fraca ou que essas coisas agente não controla.Costumo pensar, (as vezes penso tanto que passo a crer nas minha sandices), mas continunado... Imagine Você, que quando começamos a tomar forma humana esse processo começa pelos pés e eis que apartir daí surgem os resto do corpo, tendo por último a cabeça e coração? (...) Imaginou? Tipo, meio pó de pirlimpimpim ou de coicaína mesmo, fica a critério. Pois bem, tendo em base esse pensar é que acho sempre que ponhamos primeiramente o Pinto e a Pitita pra "trabalhar"!!!Pois chegam a frente de coração e cabeça , os mesmo que usamos pra nos desculpar pelo feito. Isso explica muita coisa! Por ser coração e cabeça os últimos a serem criados são os primeiros em que lembramos! (TUCHÊ!) Aí surgem aqueles clichês usados por todos: Eu não sei onde estava com a cabeça... Ou um pior: Essas coisas do coração, agente não escolhe! [arrufos] Óra, se estamos cegos? Oculista! Loucos?Piscólogo! Intediados? Pula de bang jump! Mesmisse? Muda de posição faz uma Ménage à trois caramba! Mas não venham com essa de que a culpa é de alguém ou alguma coisa. NÃO! Ela é sua, ela esteve sempre à mão, pegue-a; pague não mais que absolutamente zero!

E pra onde foi tudo aquilo?

Ah meu bem... Era coisa boa, pura e louca, não me defino boazinha, puritana, nem mesmo insana. Mais o que há de errado agora? E o que havia assim de tão errado antes? Um palpite, um coração desnumbrado, sim, fascinado demasiadamente e porque não? Loucamente cego por um apreço, daqueles maiores descritos como “amor”!? Garanto, aqui não há muito do que era em sonho, nem do que ansiava por reciprocidade! Venho por meio destas palavras sobrepondo-me sobre linhas e sem que corra nenhum risco de hipocrisia afirmar-te . O pecado também já me atraiu afinal quase sempre um ou outro se submete a tão excitante fraqueza. Mais como lei e curso natural da vida, já debitei minha conta com minha consciência. Isso também é inevitável. Hoje, cravo com o punhal do tempo uma única certeza no meu peito; A Paz que preciso quem a terá sou eu! Ah, e a venho moldando com tanto cuidado, feito uma mãe que acalenta sua cria, que não a desperdiçaria por uma paga tão minúscula, sendo ela quão absurda então! Veja bem meu bem, lhe digo com a maior franqueza do subtendido, “Eu posso ser sob qualquer circunstância a Montanha, basta que Maomé me peça que seja ” E ouça, escute bem esse estardalhaço de ferros caindo no chão, são as minhas armas, pegue-as se assim desejar.Dizem as boas línguas que, em Terra de Paz não é necessário armas, e eu, estou caminhando incansavelmente pra lá, por favor não me venha com perguntas impróprias, não desvie o meu olhar!