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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Rá, 'Me'.


Meus feitos e vontades, risos e vaidade. Você, quem quer que seja, se parar pra reparar um pouco em mim saberá algumas coisas, como: Que faço covinhas nas buchechas ao sorrir e sincronizada mente meus olhos pequenos se apertam e estreitam, quase fechando; Que costumeiramente paro e fico observando o que me cerca e ao passo em que fixo meu olhar em algo, mudo de feição, assim como se estivesse conversando comigo mesma e com o que vejo; Que sou bastante opniosa; Sarcástica; E, embora a contragosto sou super irônica; Irritável e arredia com atrevimentos de mal gosto. Ou seja, com algumas horas comigo saberá até demais. – Mas não saberá por exemplo,Que durmo deitada com o peito e o rosto pra baixo e que antes disso adoro me ‘embalar’ balançando o quadril e esfregando o ‘peito dos pés’ na cama, que me ajeito dobrando uma perna e reclino um pouco pro lado; Que quando choro falo tudo que sinto com a voz embargada, e embora algumas frases quebrem no meio, você consegue entender muito bem o que digo; Que quando dou gargalhadas me protejo para tentar não molhar as calças; Que danço desingonçadamente em comemoração, quando saídas em cima da hora dão certo com minhas amigas; Não saberá o que significa: Uma cruzada de pernas no teatro; Nem a que ponto vai uma noite com as minhas e os meus regada a madrugada e drinks; Nunca saberá se tenho de fato um caso com o Vizinho ou se apenas ladro sem morder; Temerá , se for esperto, que eu nunca fui realmente louca por você; E pensará se as coisas que não correspondem ao que pensa que fui, tem ligação com coisas acometida ao meu nome; Saberá você e seu travesseiro, que no dia que eu Te quiser você vai saber por mim, e que eu jamais permitirei que alguém o faça em meu lugar!

Convite

E dizer que não sou menos do que você possa supôr, sempre serei mais. Levo a vida a flor da pele, sou latina americana, tenho meus fantasmas e ultimamente um nó na garganta, que finca e remói pela ância de dizer a quem queira saber por mim, quem eu sou. Exausta de segurar o escudo pesado da incerteza de me calar e deixar pra lá, em me importar e fazer trincar. Sou um sorriso escancarado e uma conversa que pega no teu ponto mais faco, de uma forma mansa , faço qualquer um entender que o quê você prefere pensar de mim não é nem de longe o que vem de mim, já disse isso antes: “Posso ser sob qualquer circunstancia a Montanha, basta que Maomé me peça que eu seja” E, trocando em miúdos, Vou aí, se me chamar!